quinta-feira, maio 11, 2006

"Não é fácil distinguir entre
fazer aquilo para o qual fomos chamados e
fazer aquilo que desejamos.
Nossos muitos desejos
podem facilmente desviar-nos
do curso da nossa ação verdadeiramente necessária.
A verdadeira ação leva-nos ao cumprimento de nossa vocação.
Trabalhando em um escritório,
viajando pelo mundo,
escrevendo livros ou fazendo filmes,
cuidando dos pobres,
liderando pessoas ou cumprindo tarefas comuns,
a pergunta não deve ser:
"Qual é o meu maior desejo?",
mas sim:
"Qual é a minha vocação; qual o meu chamado?"
A posição de maior prestígio na sociedade
pode ser uma expressão de obediência ao nosso chamado,
ou de sua negação, uma recusa ao verdadeiro dever.
E a posição de menor prestígio
pode ser a resposta ao nosso chamado,
ou uma forma de evitá-lo...
Quando estamos submetidos à vontade de Deus
e não à nossa própria vontade,
descobrimos que grande parte do que fazemos
não precisa ser feito por nós.
O que fomos chamados a fazer nos traz alegria e paz...
Ações que levam ao excesso de trabalho -
à exaustão e à destruição -
não podem louvar e glorificar a Deus.
Aquilo para o que Deus nos chama,
não só pode ser feito, como trará satisfação.
Ouvindo em silêncio a voz de Deus,
e falando com nossos amigos,
podemos saber, com confiança,
o que fomos chamados a fazer;
e o faremos com um coração agradecido. "

(Henri Nouwen)

0 conversando: