terça-feira, agosto 15, 2006

A escolha certa - 14/8/06
Samuel Câmara

Na vida, é muito comum fazermos escolhas, para o bem ou para o mal. Há quem escolha jamais dar atenção aos assuntos espirituais, achando essa temática uma pura tolice. Há quem, mesmo freqüentando uma igreja, opta por não orar, achando que o acaso vai protegê-lo. Há também aquele que escolhe jamais freqüentar uma igreja. O que há de comum entre esses tipos é que as desculpas são sempre as mais estapafúrdias possíveis.

Para mostrar a fraqueza de desculpas dessa natureza, alguém elaborou uma lista bem humorada sobre “dez razões pelas quais nunca tomo banho”. Bem, qualquer pessoa pode substituir o “tomar banho” pelo nome de sua própria desculpa. Por exemplo, poderia ficar assim: “dez razões pelas quais nunca oro”; ou “dez razões pelas quais nunca freqüento uma igreja”, etc.

Então, vamos à lista das “dez razões pelas quais nunca tomo banho”:

1. Fui forçado a tomar banho quando era criança;
2. Pessoas que se banham são hipócritas;
3. Há muitos tipos de sabonetes, não sei qual usar;
4. Eu costumava tomar banho, mas tornou-se uma coisa chata;
5. Nenhum de meus amigos toma banho;
6. Tomo banho apenas no Natal e na Páscoa;
7. Começarei a tomar banho quando ficar mais velho;
8. Não tenho tempo;
9. O banheiro é muito frio;
10. Os fabricantes de sabonete estão somente atrás do seu dinheiro.


Mesmo arranjando desculpas, temos de tomar decisões a toda hora, e isso normalmente pressupõe fazer uma escolha. Evidentemente, há aquelas coisas corriqueiras que requerem tomar pequenas decisões, a maioria das quais nem nos damos conta, como a escolha da roupa ou o que comer. Porém, há decisões vitais que testarão inexoravelmente a nossa habilidade de fazer escolhas adequadas.

Por exemplo, na noite que antecedeu a crucificação de Jesus, dois de seus discípulos decidiram se voltar contra Ele. Judas Iscariotes o traiu com um simples beijo. Pedro negou três vezes que o conhecia na presença dos serviçais do sumo sacerdote. O que há de comum entre os dois é que cada um fez a sua própria escolha.

Porém, há uma enorme diferença entre o que fizeram em seguida. Judas, cheio de remorsos, enforcou-se. Pedro, imerso em dores de alma, derramou amargas lágrimas numa fervente oração de arrependimento. De qualquer modo, se um deles fosse você, afinal, que caminho escolheria?

No aspecto espiritual, como Judas e Pedro, alguém pode se apegar tanto à religião e se sentir tão bom e cumpridor de seus deveres religiosos, que pode negar a Jesus, simplesmente quando se furta de recebê-lo como Senhor e Salvador de sua vida, muito embora tenha informações suficientes para saber que Ele é o único que pode salvar.

A maior decisão da vida, com certeza, refere-se à escolha que tomaremos em relação a Jesus. Aceitá-lo como Salvador, ou rejeitá-lo. Seguir o exemplo de Pedro ou o de Judas.
No entanto, se a sua escolha for aceitar Jesus como Salvador, manter uma vida de oração e freqüentar uma igreja, isso ajudará a definir não somente a sua satisfação pessoal, mas também o seu destino eterno. Qual a sua escolha?


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1 conversando:

Lou H. Mello disse...

Você acertou bem em meu ponto fraco: fazer escolhas. Declarei, recentemente, escolher errado na maioria das vezes. Seguindo seu raciocínio, se estivesse com Jesus no Gethsemane, teria feito a escolha errada, sem dúvida. Minha lista das 10 seria as 10 razões para não fazer a escolha certa.