quinta-feira, fevereiro 26, 2009

reportagem especial




Reportagem sobre "O que é a felicidade?" apresentada ontem no jornal da noite a SIC.


quinta-feira, fevereiro 19, 2009

malas&bagagens (2)

Encontros e Despedidas – Milton Nascimento e Fernando Brant

Interpretação -Maria Rita



Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai querer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar, é a vida

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Somos contra a rotina

Sim, a vida anda corrida e sem muitas rotinas, ou então, com novas rotinas = fazer e desfazer malas. Chegados do algarve, já me ponho a caminho outra vez.
Amanhã, vou pular o carnaval, e sem mulher pelada! Duvido (é com acento ou sem acento?) que encontre uma em trajes carnavalescos típicos no friiiiiiio que me aguarda na Dinamarca! Se encontrar não hesitarei em fotografar esta tamanha ousadia =)

No mais meus amigos, vejo-vos pra semana! Bom carnaval, afinem a bateria, preparem o ambiente, (como no post anterior!) e aproveitem o feriado!

foto: André Muzell/Futura Press

ps. vou a Dinamarca para participar de uma conferência da IFES ... - só para constar! -

terça-feira, fevereiro 17, 2009

afinando a bateria


















Recebi por email da christianity today

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

puro e simples


O que me faz lembrar
Por Paulo Brabo

54
O que me faz lembrar que toda narrativa é sobre a intersecção de vontades. Ou, para ser mais exato, toda narrativa é a representação simbólica dos conflitos internos e intersecções de uma única vontade, a nossa, apresentada como se dissesse respeito ao embate das vontades dos protagonistas.
para continuar a ler, visita http://www.baciadasalmas.com

sábado, fevereiro 07, 2009

o restaurante não será mais o mesmo.

De vez em quando, poesia faz bem. Brincar de combinar e arrematar palavras olhando para sua capacidade de expressão sem se esquecer do seu som, para no fim descobrir que se não rimar, também mal não faz…
Sentir-se inspirado, é sublime. Querer dizer algo, que está na ponta da língua, que está debaixo dos olhos, que está em cima do pensamento, que vem de não sei onde, mas surge como um …
Já quase surgia um poema. Mas faltou-me uma palavra.
Quando isso acontece, o incomodo aparece. Aquele desconcerto que faz-nos sentir desequilibrados a procura incansável da palavra certa que consiga expressar exactamente aquele quase pensamento.
Hoje, li uma crônica.
Entrar num restaurante não será mais o mesmo. Começar a imaginar a dança das cadeiras, do quem senta onde… e o porquê, um divertimento extra.

Sim tudo isso era apenas vontade de escrever…
Já está.

semibreve



vou receber as visitas, e depois passear no Jardim da Estrela...

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Li e gostei (4)

O deserto, o jardim e a montanha -
por Osmar Ludovico in Meditatio

Durante trinta anos, Jesus Cristo viveu no anonimato, possivelmente ajudando o pai na marcenaria, em Nazaré. Esperou pacientemente seu tempo chegar até ser batizado. Naquele momento, diante de João Batista e seus discípulos, o Deus dos céus falou de forma audível sobre sua identidade: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado”. Momento misterioso do encontro trinitário: a presença do Pai, do Filho encarnado e do Espírito Santo.


Maior de idade, reconhecido pelo Pai, Jesus Cristo estava pronto para iniciar seu ministério público num mundo conturbado, cheio de demandas, necessidades e carências. Ele teria pouco tempo, somente três anos. Embora premido pela urgência e pela magnitude de sua missão, o Espírito o conduziu a uma experiência de silêncio e solitude de quarenta dias no deserto.


No deserto não há apetites, estímulos ou alguém a quem culpar. Ficamos longe de nossas rotas habituais de fuga: a agitação, a correria, o ativismo, a tagarelice, os muitos ruídos. Só quando adentramos o silêncio e a solitude é que Deus tem toda a nossa atenção voltada para ele.
No entanto, temos medo de estar sós, sem nada para fazer, medo dos sentimentos de abandono e inutilidade. Tal medo é tão grande que enchemos o tempo com atividades estéreis. A solidão é angústia da alma, uma ferida incurável. Por causa dela, busca-se desesperadamente no outro a aceitação e o acolhimento incondicionais. Não encontrando, saímos vazios de nossas realizações e nossos relacionamentos. Aí investimos mais e mais, até nos sentirmos desanimados, mal-amados e cépticos.


Solitude é diferente de solidão; é estar só de forma plena, alegre e revigorante. No momento de solitude emerge outra presença. Retiramo-nos do público e da ribalta para entrar naquele espaço mais profundo da alma, da realidade pessoal, que também é habitado por Deus.
Na solitude não há espaço para a angústia da solidão, mas para a restauração do vigor e o livramento das vozes vazias e das representações. O deserto torna a pessoa íntima de si, e ela se descobre criada à imagem e à semelhança de Deus, plenamente amada e reconhecida.
Somente quando entramos nessa dimensão íntima e solitária é que somos levados ao nosso coração e ao coração de Deus. Então sintonizamos a presença silenciosa do Senhor em nós numa relação de amor, na qual somos acolhidos e restaurados.


Nesse local sereno, no fundo da alma, na solitude e no silêncio, jorra uma fonte de eterna satisfação e alegria que conduz à experiência amorosa e livre de encontro com o outro, o semelhante. Apenas quando sabemos estar sozinhos, em silêncio, reverentes diante da face silenciosa e amorosa de Deus, é que nossa narrativa é transformada. A linguagem deixa de ser explicativa, argumentativa, informativa ou persuasiva para se tornar intimista.
No deserto, longe das distrações e do ativismo, Jesus Cristo é tentado. Significa dizer que só no silêncio e na solitude se revelam as falhas de caráter mais profundas, o pecado, a maldade, os desejos egoístas, o orgulho. O tempo no deserto quebranta, leva à confissão, conduz a uma experiência de arrependimento e fé, fazendo perceber a profundidade da graça que renova o compromisso. Tornamo-nos mãos santos e nos reapaixonamos por Deus.


Por isso, Jesus Cristo tinha três locais de isolamento e quietude: o deserto, o jardim e a montanha. Para eles o Mestre se dirigia em busca desse tempo vital, imprescidível para a restauração espiritual. O deserto é um local ermo, sem distrações, estímulos ou apetites. O jardim é o local florido, perfumado e colorido, festa para os olhose ouvidos. É quando se pode sintonizar com a criação e louvar a Deus junto com ela. A montanha é o local remoto, escondido, que implica uma subida (preparação), um topo (oração) e, por fim, uma descida (encarnação).


Tudo isso parece distante de nós. As atividades comunitárias são importantes, mas será que não deveríamos separar mais tempo e espaços especiais para desenvolvermos nossa vida devocional em silêncio e solitude?

terça-feira, fevereiro 03, 2009

para aliviar a culpa


segunda-feira, fevereiro 02, 2009

2ª feira


















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